(imagem fonte google)
Ordem: PsittaciformesFamília: Psittacidae
Nome popular: Arara-azul-grande
Nome científico: Anodorhynchus hyacinthinus
Distribuição geográfica: Região Norte e Central do Brasil
Habitat: Mata ciliares e cerrado
Hábitos alimentares: Sementes e frutos
Reprodução: Postura de 1 a 2 ovos. Incubação de 30 dias
Período de vida: Em cativeiro aproximadamente 60 anos
Situação atual: Vulnerável
A arara-azul-grande pertence a ordem Psittaciforme e a família Psittacidae, sendo a maior arara do mundo. Chega a medir 1 metro de comprimento, pesar de 1 a 2 kg e a força do seu bico pode chegar a 1 tonelada. Também é conhecida como araraúna, em tupi “UNA” significa negro, onde a coloração preta na parte interna de suas penas só é vista durante o vôo. Atualmente a espécie encontra-se distribuída em três áreas, formando populações distintas. São encontradas nos estados do Pará, Piauí, Maranhão, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, e a maior população se encontra em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A arara-azul habita áreas de cerrado, mata ciliares e buritizais.
Vive em pares ou pequenos grupos, alimentando-se de sementes e frutos, principalmente de palmeiras, como o acurí e bocaiúva.
A população estimada em natureza varia em torno de 4000 indivíduos sendo que no nordeste brasileiro a espécie vem sofrendo pressão da caça para o tráfico de animais e o desmatamento, devido o avanço da agropecuária. No Pantretal o principal problema é a pouca oferta de ninhos, pois, por ser uma ave de porte relativamente grande, necessita de grandes ocos de árvores, além de madeira de cerne macio. Para piorar a situação enfrenta competição dos ninhos com a arara vermelha (Ara chloroptera), gavião relógio (Micrastur semitorquatus), urubu (Coragyps atratus) e pato do mato (Cairina moschata).
Atualmente existem algumas instituições que possuem estas aves em cativeiro e que apresentam um importante papel na divulgação do manejo, cooperação com possíveis projetos de campo e na Educação Ambiental, conscientizando a população da importância da preservação desta arara de beleza única.
Fernanda Junqueira Vaz
Fonte: www.zoologico.sp.gov.br
As aves nao deviam estar assim em extinção
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